SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM https://seculo.emnuvens.com.br/xxi <p>A Século XXI – Revista de Relações Internacionais é uma publicação do curso de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo. A Revista é um espaço de reflexão e debate acadêmico no campo das Relações Internacionais e das Ciências Humanas e Socias de uma forma geral. A ESPM espera assim contribuir para o intercâmbio e diálogo entre pensadores, pesquisadores e professores dessa área de estudo. </p> pt-BR roberto.uebel@espm.br (Roberto Rodolfo Georg Uebel) roberto.uebel@espm.br (Roberto Rodolfo Georg Uebel) Wed, 28 Aug 2024 21:17:23 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 FILOSOFIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS: A TEORIA FLUSSERIANA E UMA POSSÍVEL TRANSIÇÃO NA MATRIZ ENERGÉTICA GLOBAL https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/219 <p>Pode-se afirmar que um dos principais debates presentes nas Relações Internacionais, nos anos de 2022 e 2023, é caracterizado por questões relacionadas ao fornecimento de energia elétrica. Isto posto, o presente artigo, tem como problemática o questionamento da viabilidade de uma transição na matriz energética global em um período marcado pelo enfraquecimento das instituições internacionais. Para efetuar tal pesquisa, é feita uma revisão bibliográfica e explanatória, que usa a filosofia <em>flusseriana</em> como instrumento de análise do contexto atual. E conclui-se que, a transição energética seja menos provável de ocorrer, principalmente ao terem sido elaboradas instituições que usem de critérios baseados na escrita, e não na nova organização da cultura, que exige novos critérios e estruturas institucionais.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Aimara Coberio Terena de Aguiar Copyright (c) 2024 SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM-POA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/219 Wed, 28 Aug 2024 00:00:00 -0300 REVISITANDO A ATUAÇÃO BRASILEIRA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DA ALCA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/220 <p>O presente trabalho busca realizar uma análise comparativa acerca do processo de formação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), com enfoque nos diferentes métodos de atuação entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Lula da Silva (Lula). O objetivo geral é entender o impacto de cada governo no processo de formação da ALCA, através da comparação dos modelos de relacionamento hemisférico. Sendo assim, o artigo inicia com a descrição do contexto histórico da ALCA no pós-Guerra Fria, seguindo com a descrição das Reuniões Ministeriais do período 1995-2004. Por fim, as variáveis MERCOSUL, Estados Unidos e a questão dos subsídios agrícolas são analisadas a partir da ótica dos governos FHC e Lula. A hipótese central advoga que o posicionamento mais moderado de FHC buscou obstruir as negociações, enquanto Lula investiu em uma posição mais vocal e efetiva nas negociações.</p> Victor Carvalho da Costa Copyright (c) 2024 SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM-POA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/220 Wed, 28 Aug 2024 00:00:00 -0300 O PAPEL DA DIPLOMACIA PRESIDENCIAL NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SOBRE OS GOVERNOS LULA DA SILVA (2003-2010) E DILMA ROUSSEFF (2011-2016) https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/221 <p>O presente estudo tem como foco a diplomacia presidencial como ferramenta de política externa brasileira durante os mandatos de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016), propondo-se realizar uma análise entre as agendas de política externa brasileira e diplomacia presidencial, identificando as continuidades e rupturas durante o período. A condução do trabalho se dá a partir de uma abordagem qualitativa, que se fundamentará &nbsp;nas metodologias de pesquisa documental e bibliográfica. A partir da dessa pesquisa, concluiu-se que, mesmo com a queda abrupta das viagens presidenciais e funções diplomáticas do Itamaraty, diante de uma conjuntura política externa e interna conturbada, o governo Dilma apresentou mais continuidades do que rupturas em relação à política externa do governo Lula, ainda que apresentasse novas agendas e identidade própria.</p> Nícolas Braga Copyright (c) 2024 SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM-POA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/221 Wed, 28 Aug 2024 00:00:00 -0300 MAOISM ACROSS LATIN AMERICA: LEGACY FOR CHINA’S ADVANCEMENT IN THE REGION https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/222 <p>China’s current economic advancement in Latin America and the Caribbean is not an unprecedented phenomenon. The current economic scope of Sino-Latin American relations is the continuation of a historical connection that China built with the region, thanks to Maoism. Looking at Cuba, Peru, Mexico, and Brazil, this paper deconstructs the different adaptions that Maoism received in the four countries. Maoist China also enhanced people-to-people and party diplomacy to widen its influence in the region on various levels. All the studied Latin American countries show that Maoist China reacted to insert itself into the US-USSR competition, with less influential results in Cuba and Mexico. In Peru and Brazil, with current consequences, Maoism gave China an advantageous legitimacy because of its interactions with rural-socialist movements and national governments, or leftist political parties. Maoism appears to be the political legacy that benefited China in its new expansion in Latin America and the Caribbean.</p> <p><em>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Keywords:</em> Maoism, Latin America, China, influence, legacy</p> Alberto Maresca Copyright (c) 2024 SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM-POA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/222 Wed, 28 Aug 2024 00:00:00 -0300 NÃO HÁ SUL GLOBAL SEM A ÁFRICA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/228 <p><span data-contrast="auto">O presente artigo analisa o papel atribuído à África pela política externa do terceiro governo Lula, examinando-se as ações externas empregadas pelo atual governo em relação ao continente africano nos três primeiros semestres de governo e discorrendo sobre as tendências dos relacionamentos Brasil-África durante o atual mandato presidencial (2023-2026). Para compreender as oportunidades, os desafios e as tendências existentes na política externa brasileira em relação ao continente africano do governo Lula III, e sustentar os argumentos desenvolvidos neste trabalho, partimos de uma análise dos principais eixos da política externa dos dois primeiros governos Lula (2003-2010) e dos desafios oriundos da condução política externa brasileira pelo governo de Jair Bolsonaro, para então, discorrer sobre a política externa brasileira desenvolvida pelo atual governo e sobre as tendências deste relacionamento.</span><span data-ccp-props="{&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335557856&quot;:16777215,&quot;335559740&quot;:240}">&nbsp;</span></p> <p><strong><span data-contrast="auto">Palavras-Chave</span></strong><span data-contrast="auto">: Política Externa Brasileira; África; Governo Lula; Governo Bolsonaro; Brasil;</span><span data-ccp-props="{&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335557856&quot;:16777215,&quot;335559740&quot;:240}">&nbsp;</span></p> Danilo Augusto da Silva Horta Copyright (c) 2024 SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM-POA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/228 Wed, 28 Aug 2024 00:00:00 -0300 O fortalecimento de grupos terroristas no conflito na Faixa de Gaza https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/230 <p><span style="font-weight: 400;">O conflito na Faixa de Gaza, um dos cenários mais prolongados e complexos da geopolítica contemporânea, tem sido marcado por disputas entre o Estado de Israel e diversos grupos palestinos, notadamente organizações consideradas terroristas como o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina. Este artigo analisa como o ambiente de conflito contínuo contribuiu para o fortalecimento desses grupos. Para tanto, o artigo apoiou-se em sólida bibliografia especializada para abordar as raízes históricas do conflito, a evolução das dinâmicas políticas e militares na região, e as implicações sociais. Além disso, discute o impacto das operações militares de Israel.</span></p> <p>&nbsp;</p> Ingrid Faria, Raphael Tojal Copyright (c) 2024 SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM-POA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/230 Wed, 28 Aug 2024 00:00:00 -0300 A Hinge in Eurasia https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/231 <p style="font-weight: 400;">ABSTRACT</p> <p style="font-weight: 400;">While Asia and Europe lie in the same landmass, they have always been considered two separate and distinct continents. The land route between East (China) and West (Europe) must traverse the Caspian Sea or its northern (Russia) or southern (Iran) shores —with heightened attention due to international sanctions and the Russian invasiton of Ukraine. While geography dominates one’s environment, it is one’s will which molds destiny. Geography without infrastructute is a dot on a map. A door lies between East and West: the Caspian Sea, with the Caucasus as its hinge, and infrastructure as its lubricant.</p> Rodrigo Labardini Copyright (c) 2024 SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM-POA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/231 Wed, 28 Aug 2024 00:00:00 -0300 A NATIONAL SECURITY STRATEGY E O DESAFIO CHINÊS: UMA ANÁLISE DO PENSAMENTO MILITAR ESTADUNIDENSE ENTRE 2017 E 2020 https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/232 <p>No contexto das reações dos Estados Unidos da América para responder ao crescimento do poder global representado pela República Popular da China, o presente artigo se propõe a identificar conexões entre o documento National Security Strategy de 2017, editado e publicado durante o governo Donald Trump, e a revista Military Review sobre o que é entendido como ameaças do Estado chinês entre 2017 e 2020. A hipótese levantada é de que as ações chinesas são foco principal das preocupações de segurança dos militares estadunidenses. Por meio da análise de conteúdo, percebe-se a conformidade entre o conteúdo do principal documento estratégico dos EUA e a publicação, que reúne o pensamento da elite militar dos EUA.</p> <p>&nbsp;</p> Rodrigo Guimarães Lopes Copyright (c) 2024 SÉCULO XXI: Revista de Relações Internacionais - ESPM-POA https://seculo.emnuvens.com.br/xxi/article/view/232 Wed, 28 Aug 2024 00:00:00 -0300